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segunda-feira, 14 de março de 2011

Novo chery Tiggo

O Ford EcoSport é um sucesso de mercado, que ficou sem concorrentes diretos até a chegada de um chinês, o Chery Tiggo, em agosto de 2009. De lá para cá o chinês não foi exatamente um campeão de vendas, mas conseguiu emplacar 2.893 unidades no ano passado, contra as 43.044 do Ford.

Armas para brigar no mercado brasileiro ele tem. Enquanto um EcoSport XL 1.6 com ar condicionado e direção hidráulica custa R$ 53.440, a Chery pede R$ 52.990 pelo Tiggo com motor de 2,0 litros, ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, freios ABS, air bag duplo, rodas de liga leve de 16 polegadas, faróis de neblina e CD player com porta USB.

Para entender essa diferença, além da quantidade de revendas espalhadas pelo Brasil (73 da Chery contra 513 da Ford), o iCarros avaliou um Chery Tiggo para saber se os carros chineses já podem acabar com a resistência no mercado brasileiro e o resultado não foi animador.

Design nada original

O visual ainda não é original, lembrando um pouco das gerações antigas do Honda CR-V e do Toyota RAV-4. As linhas, embora antiquadas, no entanto, agradam pela simplicidade. Ao entrar no carro, a decepção é maior. O acabamento abusa dos plásticos de aparência frágil e peças com sensação de deja vu, como os botões dos vidros e travas, lembrando muito os usados no Volkswagen Golf. A tampa do air bag solta na unidade avaliada gera desconfiança.

Fácil é achar uma boa posição de dirigir. O volante tem ajuste de altura e o espaço para motorista e passageiro é apenas suficiente. Por ser um painel de fácil adaptação para o lado do volante, o console acaba ficando muito centralizado e fora do alcance das mãos.  O painel, ao menos, tem fácil leitura e as alavancas atrás do volante são intuitivas e a da esquerda é até iluminada, item bastante raro nos carros atuais.

Ao virar a chave, idêntica à da VW por sinal, nota-se que o isolamento acústico não é dos melhores. O som do escapamento invade a cabine. O motor de 2,0 litros tem 135 cv a 5.750 rpm e torque máximo de 18,2 kgfm entre 4.300 e 4.500 giros. Apesar dos bons números, o propulsor Acteco é fraco nas saídas e exige mudanças de marcha freqüentes em subidas, mesmo as mais suaves.

A estabilidade também não passa segurança, com a suspensão macia demais e carroceria que se inclina nas curvas mais acentuadas. Por outro lado, o câmbio tem engates macios e precisos. O freio exige dosagem do pé para não estancar.

Quem vai atrás tem um bom espaço para as pernas e duas pessoas viajam com conforto. No console tem um porta-copos que se abre para formar um segundo porta-objetos. O porta-malas tem 520 litros de capacidade e só peca pela porta com abertura lateral, mas para o lado da calçada.



Fonte uol carros.

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